Há historiadores que defendem ser Alenquer a terra natal de Luis de Camões, fundamentados no canto dos Lusíadas que diz:“Criou-me Portugal na verde e cara Pátria minha, Alenquer…” outros afirmam que o poeta apenas viveu em Alenquer durante um certo período da sua vida.
Quem terá razão? Não sabemos.
Historicamente, Alenquer é de extrema riqueza.
O nascimento de ALENQUER perde-se na noite dos tempos e com ela está relacionada gente da mais alta linhagem como D.Dinis, Rainha Santa Isabel, D.Leonor Teles, D.Catarina, Luis de Camões, Tristão da Cunha, D.Tomás de Noronha,Visconde de Chanceleiros, Hipólito Cabaço, Palmira Bastos, António Correia Baharem, Salvador Ribeiro de Sousa, Manuel Mesquita Perestrelo. O Infante D. Duarte nasceu em Alenquer em 11 de Julho de 1435.
Afirma-se também que o MILAGRE DAS ROSAS aconteceu em Alenquer, embora numa versão diferente da mais conhecida:
Um dia, em que a Rainha Sta.Isabel foi ver como decorriam as obras de construção da Igreja do Espirito Santo resolveu distribuir uma rosa por cada um dos trabalhadores.
Por respeito à sua Rainha, os trabalhadores agradeceram as rosas e guardaram as mesmas nos seus "gibões" (casacos).
Quando à noite, voltaram às suas casas verificaram, com espanto, que cada uma das rosas se tinham transformado em "dobrões" (moedas) de ouro, o que, certamente, muito os ajudou na sua pobre vida.
Esta Igreja do Espirito Santo foi restaurada e inaugurada no Domingo de Páscoa deste ano. Aliás, Alenquer é uma vila pequena mas com, nada mais nada menos do que 7 igrejas que têm vindo a ser restauradas nos últimos anos.
Uma delas, a de Triana, quando os meus pais casaram, há mais de 60 anos, servia de depósito de mobilias já há bastante tempo. Foi também restaurada há poucos anos.
O mesmo tem vindo a acontecer a outras, que estavam muito degradadas.
Trabalho com muito mérito, dirigido pelo Sr.Padre José Eduardo Martins e que tem envolvido muitos alenquerenses, orgulhosos do seu património.
2 comentários:
"Criou-me Portugal na verde e cara Pátria minha, Alenquer" Uma terceira opinião a do Professor Hermano Saraiva parece estar mais perto das palavras de Camões ou seja as palavras escritas por Camões referem-se a um português de Alenquer amigo de Camões que morreu no Mar Arábico
Tese defendida pelo brasileiro Gondin da Fonseca, em «Camões e Miaraguarda», São Paulo, 1962.
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